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{Carta para o meu amor; Lilith "𝘣𝘢𝘳𝘣𝘪𝘦𝘻𝘪𝘯𝘩𝘢" Billard}
Meu bem...
A forma que nos conhecemos ainda me causa um sentimento engraçado, sinto vontade de rir toda vez que visualizo a cena, mas também de tudo que brincamos naquela tarde. Você fez algumas referências ao lugar que "me" conheceu, a tudo que leu e aconteceu, e hoje fiquei pensando um pouco sobre essa primeira impressão.
Estamos juntos e eu quis demais expor isso aqui, o que também é novo, já que como pôde perceber, a ideia de me relacionar sempre foi problemática desde... sempre. Realmente, durante muito tempo, amar foi algo que temi. Não porque não existisse amor por debaixo de toda essa marra aqui, mas por que aprendi muito novo que o amor, às vezes, também vai embora. E quando vai, deixa um tipo de vazio que a gente não sabe explicar, mas sente por muito tempo.
Por anos, muitos anos, eu fiz o possível pra me proteger. Me protegia até mesmo quando queria me aproximar. Tive relações, histórias, tentativas… mas nenhuma conseguia atravessar o limite que eu mesmo tinha construído. Era como se amar significasse ceder um espaço onde a dor sempre encontraria um jeito de voltar. Eu não queria isso, e estava confortável na minha "zona segura".
Até conhecer você, até desejar tanto te chamar de meu amor. Você não precisou me perguntar (ou saber) pra me entender, nem forçou algo ao ponto de causar alarde e eu instintivamente correr. Você ficou, me ouviu com calma, respeitou o meu silêncio, mas principalmente, o meu espaço e o meu tempo. Me acolheu sem me exigir muito e mostrou, com seu jeitinho singular, que o amor pode ser leve. Que ele pode ser casa, que pode ser escolha e não medo.
Eu te amo, Lilith, amo te amar em voz alta. Estar contigo me faz bem, me faz querer me entregar e arriscar tudo que um dia eu tive medo. Você não percebeu, mas se tornou uma das pessoas mais importantes da minha vida, pelo simples ato de me ensinar que amar não é se perder, mas finalmente se encontrar.
Posted 6/23/2025, 2:00 AM